Atividade da indústria da construção em janeiro supera números de 2019

Postado em 28/02/2020 Leia em 2 minutos

Mesmo com as esperadas quedas em janeiro, os indicadores de atividade, emprego e utilização da capacidade operacional da indústria da construção apontam para a recuperação do setor. O índice de nível de atividade ficou em 47,5 pontos no mês passado, e é 3,5 pontos superior ao registrado em janeiro de 2019. O índice de número de empregados atingiu 47,3 pontos.

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Atividade da indústria da construção

O indicador está 4,8 acima do verificado há um ano e é o maior registrado em um mês de janeiro desde 2013, quando alcançou 49 pontos. As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos, mostram queda na atividade e no emprego.

Dados da atividade da indústria da construção

“A redução na atividade da indústria da construção em janeiro não surpreende. O mês é tradicionalmente desfavorável para o setor por conta do volume de chuvas, das festas de fim de ano e do intenso movimento das estradas”, diz a pesquisa. Conforme a Sondagem, a ociosidade do setor também diminuiu.

Geração de novos empregos

O nível de utilização da capacidade operacional subiu para 60% em janeiro e é 5 pontos percentuais maior do que a do mesmo mês de 2019. Nas grandes empresas, o indicador alcançou 64% e está 9 pontos percentuais acima do registrado em janeiro do ano passado. “A recuperação da indústria da construção é resultado da estabilidade da economia e, sobretudo, da redução dos juros. A previsibilidade econômica e os juros baixos são importantes para o planejamento de longo prazo exigido pelo setor”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

CONFIANÇA E EXPECTATIVAS

Diante deste cenário, os empresários mantêm o otimismo. O Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) caiu 1,1 ponto em relação a janeiro e ficou em 62,9 pontos em fevereiro. Mesmo assim, o índice continua 9,1 pontos acima da média histórica e supera em muito a linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.

 

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