O ano de 2016 foi de desemprego para diversas áreas, inclusive para a construção civil. Mas 2017 promete ser diferente, afinal, espera-se a redução de 10% dos juros básicos ao ano. Com isso, fomenta-se os lançamentos na planta no segundo semestre deste ano, fazendo com que mais de 200 mil pessoas sejam empregadas.
Por outro lado, ainda existem muitos imóveis prontos, esperando um dono: cerca de 117, 7 mil imóveis, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Esse valor supre a demanda por quase um ano e meio. Mas logicamente que tudo se trata de um processo de recuperação. Afinal, o estoque está alto, o maior em cinco anos. Por consequência, no primeiro semestre de 2017 não haverá lançamentos, mas sim uma reação que se fará mais presente no segundo semestre.
Lembra da redução dos juros?
Isso também beneficia os investimentos na construção civil, afinal, os títulos públicos começam a render menos. Estimula-se, portanto, a emissão de produtos para securitização de crédito imobiliários como, por exemplo, a Letra de Crédito Imobiliário e o Certificado de Recebíveis Imobiliários ligados ao investidor qualificado. Haverá, portanto, mais interesse de mercado pelo crédito imobiliário.
Quanto mais os juros caírem, melhor será para o setor. Além disso, diminui-se o custo de produção para as construtoras.
Mercado de trabalho
Quando não temos certeza de como será nossa vida financeira, seja por instabilidade ou ausência de emprego, dificilmente compraremos um imóvel, mas podemos fazer um financiamento a longo prazo. A taxa de desemprego, já em 11,8%, continua subindo, mas o corte de vagas deve reduzir para aquecer o setor e aumentar os postos de trabalho até o final do ano. Por isso, 230 mil empregos extintos retornam a partir de julho.
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Um setor puxa o outro, por isso, as indústrias começam a fornecer mais materiais para construções. Existem 130 tipos de indústrias que atendem a construção civil, desse modo, com o aumento da produção nacional, esse setor também é aquecido.
Uma área da construção civil que também geraria mais empregos é o de mobilidade urbana, afinal, as obras gerariam ainda mais empregos bem como as cidades teriam benefícios com a mobilidade, com o aumento de investimentos e com o crescimento da economia.
Imóveis de baixa renda e de alta renda
Nos imóveis de baixa renda, a crise não atingiu de forma tão efetiva. Os estoques existentes foram suficientes para um ano. Por outro lado, as de média e alta renda tiveram perda de 16,2 bilhões, com pré-vendas reduzidas em 35% nos nove primeiros meses do ano passado, indo para 2,2 bilhões. Em contrapartida, estima-se que no final deste ano os estoques reduzam para 19 meses, finalizando o ano no valor de 22,4 bilhões. Há possibilidade de a reação ser ainda maior, com estoques reduzidos para 13 meses.
Além disso, com juros menores, mais pessoas tendem a financiar e os bancos ficam mais abertos a emprestar, pois os ganhos nas outras linhas de crédito reduziram. O preço dos imóveis cai de 2 a 3%, reflexo da deterioração da capacidade de compra das famílias.
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Como é possível perceber, inúmeros fatores influenciam na questão da construção civil bem como no aumento de vendas e no fomento de novos empregos. A realidade é que a economia está se recuperando, fazendo com que mais empregos sejam gerados neste setor.
Conclusões
O ano de 2016 não foi muito bom para diversos setores, o que gerou muito desemprego e endividamentos entre outros problemas advindos da falta de dinheiro. Mas em 2017 temos uma nova esperança para reconquistar a nossa independência financeira, finalmente teremos uma redução de juros, e isso beneficia os investimentos na construção civil.
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Considerando esse e vários outros fatores citados neste post, é hora de começar a se preparar para voltar ao mercado de trabalho com tudo, pois a partir de julho de 2017, cerca de 230 mil empregos que estavam extintos, estarão novamente disponíveis ao mercado de trabalho.
Mas existem muitas pessoas desempregadas, e provavelmente as vagas serão muito disputadas, e nesse momento sai na frente quem tem qualificação profissional para assumir tal vaga. Profissionais qualificados geralmente tem preferência nas empresas contratantes, então que tal fazer um curso profissionalizante e se preparar para as novas vagas que vão surgir a partir de julho?
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