Governo promete ações contra o Coronavírus no setor da Construção Civil

Postado em 05/04/2020 Leia em 3 minutos

A pandemia do Coronavírus atingiu em cheio a economia mundial. No Brasil, a construção civil também vem sentindo os impactos da Covid-19 e isso tem preocupado empresários do setor. O ano de 2020 vinha sendo festejado pela Construção e chamado de o ano da retomada, porém com a crise, é preciso um replanejamento e tomada de medidas urgentes. Neste sentido, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria Civil (CBIC), José Carlos Martins, divulgou que o governo prometeu, para a próxima semana, medidas visando o enfrentamento da pandemia no setor. Entre as ações, está o uso de 100% dos recursos do FGTS para o financiamento da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida e ativação de obras públicas paradas. Portando, boa notícia essa de que o Governo promete ações contra o Coronavírus no setor da Construção Civil.

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Governo promete ações contra o Coronavírus no setor da Construção Civil

O presidente da CBIC disse que o governo “está sensibilizado” para o problema do setor, mas não anunciou ainda nenhuma medida para a construção civil. Numa reunião virtual realizada na última sexta-feira (27), com representantes da Caixa e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o governo garantiu o pagamento das obras já contratadas. “O governo prometeu medidas para a próxima semana. O que não falta é frente para estimular a economia via construção civil”, disse.

Coronavírus no setor da Construção Civil: Garantia das obras públicas

Para o presidente da CBIC, a garantia da continuidade de pagamento das obras é importante na crise para não deflagrar o círculo vicioso. “Nosso produto tem a característica diferente, já está contratado. Não tem que vender o sapato. Ele já está vendido”, afirmou. Martins disse que alertou autoridades do governo, entre eles, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para a importância da manutenção dos pagamentos. “Falei para o governo: ou garante isso, ou haverá um desemprego maciço”, contou. Ele disse que é preciso evitar um efeito em cadeia porque a construção civil tem outros 62 setores atrelados. Também citou o caso da indústria de cimento, cujos fornos de produção não podem ser desligados sob pena de estragarem.

Setor não está parado

A construção civil não parou na crise e mantém o trabalho nos locais onde há permissão. Segundo Martins, as empresas estão seguindo recomendações de saúde, ampliando os turnos para evitar concentração no transporte e na alimentação nos refeitórios das obras.

(Com informações do Estadão)

 

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