Plano Minha Casa Minha Vida: Mudanças aquecem a construção civil

Postado em 02/03/2017 Leia em 3 minutos

O Plano Minha Casa Minha Vida mudou, e vai beneficiar a área de construção civil. Uma medida anunciada no início de fevereiro deste ano permite que mais pessoas consigam o financiamento de suas casas próprias. Isso reflete claramente no setor da construção civil, afinal, mais pessoas precisam ser contratadas a fim de suprir a demanda crescente.

Com a recessão, o setor sofreu inúmeros cortes, porém, o cenário aos poucos se modifica. São mais de 150 mil postos de trabalho. O setor da construção civil era um dos que mais pediam mudanças no plano Minha Casa Minha Vida, afinal, sem modificações, as pessoas não podiam comprar suas casas próprias, logo o setor não crescia.

Para o governo, também era difícil retomar a economia, mas, após negociações, novas possibilidades de investimento foram possíveis. Desse modo, mudanças no plano Minha Casa Minha Vida reforçaram essa área da economia. O programa não passava por mudanças desde 2015.

As mudanças ocorreram da seguinte forma:

→ Na faixa 1,5, a renda familiar antes precisava ser de até R$ 2.350. Com a nova regra, passou a ser R$ 2.600 por mês.

→ Já na faixa 2, o máximo da renda da família era de R$ 3.600, agora é de R$ 4.000

A faixa 3 foi a que teve a maior mudança. Antes a família tinha que receber por mês R$ 6,500 por mês. A nova regra diz que pode ganhar até R$ 9.000,00 para ter direito ao benefício.

Outra atualização é em relação aos juros, mas mesmo assim ainda serão menores que os de mercado. A vantagem é que o setor de construção civil consegue se recuperar rapidamente, suprindo a demanda com agilidade. Além disso, sofreu bastante com a inflação alta, o que ocasionou custos de imóveis mais altos. Como tudo funciona como uma reação em cadeia, as pessoas também não tinham dinheiro suficiente para adquirir suas casas próprias.

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Outro fator é que tinham saída das faixas de renda por conta da taxa de juros, entre outros fatores econômicos. O ideal é que mais pessoas entrem no plano Minha Casa Minha Vida a fim de aquecer ainda mais o setor.

Com essas modificações, as indústrias da construção civil são aquecidas em dois fatores:

  • Aquisição das famílias;
  • Construção pelas empresas de habitação;

Valores dos financiamentos

O valor de financiamento das casas também mudou. Por exemplo, nas capitais da região Norte, ela subirá de R$ 170 mil para 180 mil. O valor varia de acordo com a localidade.

Além disso, o governo federal contratará o financiamento de 610 mil unidades habitacionais do programa. Neste caso, inclui-se todas as faixas e, do total, 170 mil são para a primeira faixa, 40 mil para a faixa 1,5 e 400 mil para as faixas 2 e 3.

Conclusões

O Plano Minha Casa Minha Vida já contemplou 2.632.953 famílias, financiou 10,5 milhões de brasileiros beneficiados e 1.586.413 pessoas conseguirão suas moradias em breve. Além do fator facilitador do financiamento das casas, a economia na construção civil é aquecida e aumenta o número de cargos no setor.

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