Lâmpadas e Reatores: Conheça os diferentes tipos e aplicações

Postado em 11/07/2017 Leia em 4 minutos

Se você já foi ao mercado ou a uma loja especializada para comprar lâmpadas certamente enfrentou um dilema muito comum: qual lâmpada comprar?

Para solucionar essa dúvida, a melhor saída é entender exatamente como cada tipo de lâmpada funciona e para que serve! Vamos entender:

Lâmpadas incandescentes

Também conhecidas como lâmpadas de filamento de tungstênio, as lâmpadas incandescentes são as mais comuns nas prateleiras de estabelecimentos comerciais.

Como seu nome oficial sugere, a lâmpada incandescente possui filamento de tungstênio em seu interior, que é aquecido quando a corrente elétrica passa por ele. Por conta dessa mecânica de funcionamento, costuma gerar muito mais calor do que luz efetiva, ou seja, deixa o ambiente muito mais quente e menos iluminado em relação a outros tipos de lâmpadas.

Devido à fragilidade do filamento de tungstênio, que vai afinando gradativamente conforme é atingido pelas ondas de calor, a vida útil desse tipo de lâmpada é extremamente curta. Em geral, queimam depois de mil horas de uso.

Lâmpadas halógenas

A lâmpada halógena é considerada uma espécie de evolução da lâmpada incandescente. Seu funcionamento é idêntico ao de sua antecessora, com um componente extra: o gás halogênio, que fica armazenado dentro do bulbo da lâmpada e oferece mais estabilidade ao filamento de tungstênio. Isso aumenta a vida útil da lâmpada para até 4 mil horas.

Lâmpadas fluorescentes

Nos últimos anos as lâmpadas fluorescentes têm se tornado as preferidas do consumidor devido a qualidade da luz emitida por elas e também a sua vida útil, que pode chegar a até impressionantes 16 mil horas.

Basicamente, o funcionamento desse tipo de lâmpada se dá por um reator, que mantém a corrente elétrica estabilizada e a conduz até um filamento especial que fica no interior da lâmpada e, ao ser aquecido, vaporiza o mercúrio, liberando raios ultravioleta. Os raios incidem diretamente nas paredes interiores da lâmpada, que são recobertas de pó fosforescente e assim geram luz.

Lâmpada Endura

Seu funcionamento é idêntico ao da lâmpada fluorescente, mas, no lugar de um filamento, esse modelo apresenta uma bobina, o que garante um salto de mais de 50 mil horas na duração da lâmpada.

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Lâmpadas de led

Sigla de Light Emissor Diod (Diodo Emissor de Luz, em tradução livre), o LED é popular por ser um equipamento que garante extrema economia de energia, já que emite luz em baixas tensões com vida útil de mais de 100 mil horas.

Lâmpadas metálicas

As lâmpadas metálicas, também chamadas de multivapores metálicos, são utilizadas em locais que precisem de iluminação profissional e em grande escala, como estádios de futebol, por exemplo. Para entrarem em funcionamento, precisam estar acopladas a um reator e a um ignitor.

Lâmpadas de sódio

Também precisam de um reator e um ignitor para funcionarem. Consomem pouquíssima energia elétrica, sendo assim muito econômicas, mas, em contrapartida, foram criadas para emitir uma luz amarelada que torna o ambiente iluminado em monocromático. São muito usadas em postes de iluminação pública.

Fibra óptica

A fibra óptica não é uma lâmpada, mas sim uma espécie de cabo condutor de energia elétrica. Precisa estar conectada a uma fonte de luz para funcionar.

Reatores

O reator é um aparelho utilizado nas lâmpadas para limitar a corrente elétrica, impedindo trocas indesejadas de corrente, agindo como uma espécie de filtro que evita a passagem da corrente alternada.

Conclusão

Agora que você já conhece vários tipos de lâmpadas e entendeu a função do reator, ficou mais fácil fazer a escolha certa. Caso ainda tenha restado alguma dúvida, é recomendado que procure um profissional eletricista para orientações, ou até mesmo contratação de serviços para instalações.

Esteja preparado para o mercado e consiga muitas oportunidades de ganhar mais dinheiro!

 

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