Índice de confiança da construção civil cresceu no mês de maio

Postado em 05/06/2020 Leia em 2 minutos

Mesmo diante da pandemia mundial do coronavirus, o setor de construção civil no Brasil mostra a sua força. O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getúlio Vargas subiu 3 pontos e chegou a 68 pontos  em maio. Apesar do resultado positivo, o índice acumula queda de 26,2 pontos em relação a janeiro de 2020, o maior valor desde maio de 2014. No entanto, segundo a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo, não é possível afirmar que o pior momento da crise deflagrada pela Covid-19 já passou. Mas, mesmo assim, se pode comemorar que o Índice de confiança da construção civil cresceu no mês de maio.

Impactos da Civid-19

“Os impactos negativos sobre o setor da construção continuam bastante intensos, atingindo os negócios em andamento em todos os segmentos. Em maio, 51% das empresas indicaram diminuição da atividade e 63% que o ambiente de negócios está fraco. A ‘despiora’ do Indicador de Confiança refletiu expectativas menos negativas”, diz Castelo. A leve alta do ICST em maio decorre de melhora relativa das expectativas dos empresários para os próximos três e seis meses.

Expectativas do setor

O Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 9,8 pontos, para 69,7 pontos. Apesar desta ser a maior variação mensal positiva da série, recupera apenas parte da perda de 44,3 pontos entre janeiro e abril desse ano. Ambos os indicadores de demanda prevista e tendência dos estoques apresentaram alta e agora se encontram e nível parecido: 69,6 pontos e 69,9 pontos, respectivamente.

Outros pontos importantes

Em sentido oposto, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) cedeu 4,1 pontos, para 66,8 pontos, o menor valor desde setembro e outubro de 2017 (66,2 pontos). Nesse mês, o indicador de carteira de contratos foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST ao recuar 6,6 pontos, para 69,2 pontos, o menor valor desde junho de 2018 (68,4 pontos). Por sua vez, o indicador de situação atual dos negócios passou de 66,2 pontos para 64,8 pontos, o menor valor desde maio de 2017 (64,6 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor apresentou acréscimo de 4,1 pontos percentuais (p.p.), para 61,7%. O NUCI de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos apresentaram variação parecida (4,0 p.p e 4,3 p.p.) e alcançaram 62,8% e 56,8%, respectivamente.

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