Construção Civil pode ser o alicerce da economia em tempos de Coronavírus

Postado em 20/04/2020 Leia em 2 minutos

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, afirmou que “a construção civil pode ser o alicerce da economia para não deixar o país afundar e que, se neste momento for preciso um ‘pause’, quando colocar um ‘play’ o setor vai sair na frente”. A fala foi feita durante uma live promovida pelo Canal Genial Investimento para avaliar se a Covid-19 interromperá o voo da construção civil neste ano. A conversa também teve a participação do presidente da Sherwin-Williams, Freddy Carrilo, e do CEO da JHSF, Thiago Alonso de Oliveira.

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Alicerce da economia em tempos de Coronavírus

Durante o diálogo, os participantes apresentaram um quadro geral sobre o andamento das obras no país; informaram também sobre as orientações dadas nos canteiros de obras para mitigar os riscos do coronavírus (Covid-19); reforçaram a importância das empresas experimentarem as soluções digitais, e avaliaram o impacto da crise no setor. Sobre a expectativa futura, ambos acreditam que o processo de normalidade deve ocorrer ainda em 2020.

Relevância do setor para a economia

Ao ressaltar a importância do setor, o presidente da CBIC destacou que a indústria da construção impacta diretamente 62 setores da economia na área industrial e comercial e mais 35 setores na área de serviços. “São 97 torneiras que se abrem no instante em que enche essa caixa d´água. Não vejo como irrigar a economia de outra forma que não seja via construção civil, de forma mais abrangente, porque ela tem as características de faixa de renda, de atividade, de regionalidade e a capilaridade de chegar a todos os rincões”.

Gargalos do setor

Sobre os gargalos que afetam o setor, neste momento de pandemia, foi citada a questão do crédito. “Neste momento, as empresas têm seus contratos, mas se houver restrição de crédito o Brasil terá que cuidar do risco sistêmico no mercado imobiliário nacional”, alertou o presidente da CBIC. Na avaliação do CEO da JHSF, “o período é de excepcionalidade e demanda ações que têm que ser tratadas de forma excepcional”.

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